Meu nome é Zé
Mato jacaré
Moro no morro
Subo à pé
Meus dias são monótonos
Atiro em pássaros
Caço minhoca
E faço vudu
Tenho bonecos
Dentro de canecos
Bonecos gordos e magros
Com a agulha dou uns petelecos
Sou faixa preta em karatê
Sei dar a velha carga da locomotiva
Mas o que mais me motiva
É que nenhuma pessoa viva
Conseguiu aplicar o golpe da minha vida
Sou o único descendente
Do povo florescente
Do lugar indigente
Das pessoas inocentes
Essa luta aprendi
Pra você vou ensinar
Ensinar à dominar
E aplicar...
Velha...
Carga...
Da...
Locomotiva